No Pavilhão da Escola Básica Tomás de Borba, o CDCC Posto
Santo recebeu e perdeu pela margem mínima diante do Campeão da AF Porto e
vencedor da Série A, AR Freixieiro, por 2-3.
O jogo iniciou-se com um ritmo elevado e com a turma
forasteira a impor o andamento, pressionando alto em termos ofensivos e
defendendo a preceito, através de um quadrado clássico bem fechado.
Assim, nos primeiros minutos foram os continentais quem
deram mais nas vistas, mas, paulatinamente, o Posto Santo foi-se desinibindo e
adquirindo confiança. A equipa angrense equilibrou o jogo e depois foi mesmo a
que teve três situações flagrantes para marcar quase de rajada, com o jovem
Patareco Martins em grande evidência.
Primeiro, com um toque habilidoso, quase que enganava Rui
Gonçalves, o que seria um vistoso golo, e, posteriormente, por mais duas vezes
surgiu em posição de remate, mas voltou a não ser feliz na finalização.
E, desta forma, seria mesmo a maior eficácia e frieza no
momento da finalização a fazerem pender a balança em termos de resultado no
final do primeiro tempo para os visitantes, quando José Monteiro aproveitou o
ressalto de uma boa intervenção de Brandon para fazer o único golo da primeira
metade.
Miguel Tomás, logo a abrir a etapa complementar, fez o
segundo golo do Freixieiro e o resultado parecia resolvido em definitivo. Puro
engano. Nunca se entregando e cerrando fileiras, os bravos rapazes do Posto
Santo voltariam ao jogo, igualando a dois, devido aos golos de Carlos Rodrigues,
numa jogada de antecipação, e João Santinha, num remate de ressaca.
Com tudo em aberto no que ao vencedor diz respeito, os
terceirenses, embora com a moral em alta, cometeriam um deslize ao cair do pano
que o adversário, uma vez mais revelando uma tarde de acerto ofensivo,
aproveitou para arrecadar uma vitória a ferros, o que só valoriza a excelente
prestação do Posto Santo.
Foi uma exibição cheia de personalidade da equipa campeã
nacional, com garra, atitude e ultrapassando de uma forma categórica e imperial
os obstáculos que a belíssima equipa local ia colocando.
Com um pavilhão completamente cheio, e uma energia vibrante,
digna de um jogo de I Divisão sénior, a equipa local teve logo hipótese nos
primeiros segundos de marcar, mas João Amaral impediu tal desejo. O Sporting
não se amedrontou com o susto nem com o ambiente e aos 2 minutos, Ruben, Lipi e
Bruno tiveram todos eles, hipótese de abrir o marcador, sendo desta vez
travados por Daniel Oliveira.
O golo acabaria por surgir após uma boa jogada ofensiva
leonina e com Ivo Oliveira a tirar do caminho o guarda-redes local e a assistir
Bruno que já dentro da área empurra a bola para dentro a baliza. Vinte e três
segundos depois, na marcação de um livre, Hugo Simões empata a partida, mas o
Sporting não se desequilibra mentalmente e um minuto depois, ao segundo poste,
Lipi recoloca a equipa leonina novamente em vantagem.
O jogo continuava vivo com uma velocidade tremenda e com um
Sporting a querer aumentar a vantagem, sendo sempre travado por Daniel
Oliveira, mas aos 12 minutos, novamente num livre, o Covão Lobo volta a
empatar, desta vez por Ricardo Oliveira. Nove segundos depois Ivo
Oliveira conclui com sucesso ao segundo poste um passe perfeito de Bruno,
colocando o resultado em 3-2 para a equipa leonina. O cariz não se alterou, o
Sporting manteve a sua postura em campo, com um Covão Lobo arrojado, lutador e aos poucos a ensaiar o guarda-redes
avançado com o próprio Daniel Oliveira.
Na segunda parte, o jogo iniciou mais sereno, mas com a
equipa local a apostar claramente no sistema de guarda-redes volante e aos três
minutos, João Amaral faz uma extraordinária defesa impedindo o empate na
partida, mas logo a seguir Lipi atira ao poste para no minuto seguinte, o mesmo
atleta, intercetar a bola a um adversário e atira para a baliza deserta do
Covão lobo aumentado a vantagem para 4-2. Aos oito minutos, o mesmo processo,
só que desta vez foi Euclides a “roubar” a bola e a atirar com sucesso para o
fundo da baliza. Este golo foi bastante sentindo pelos Jovens do Covão Lobo,
que embora mantivesse um espirito lutador e sempre à procura do golo iam
perdendo a fé e a moral. Aos 13 minutos, Ivo, solto na área eleva para 6-2,
depois de um bom trabalho de Bruno. No minuto seguinte, Ricardo Oliveira ao
segundo posto reduz a diferença, mas o vencedor já estava encontrado. O
Sporting nos últimos minutos tem a seu favor três livres de 10 metros e todos
eles são superiormente concretizados por três atletas diferentes. Pelo meio ainda temos que registar o golo do capitão Ruben.
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